Por António Casanova
Esqueçam qualquer ideia de revolução na casa azul e branca para esta temporada. Novo treinador dos campeões nacionais tem muito do seu antecessor. Da liderança às tácticas, a sorte também ditará as escolhas certas.
Inevitável o exercício comparativo, obrigatória a missão de descobrir diferenças e detectar semelhanças, com a curiosidade acentuada e elevada à potência máxima para entender se há realmente muito a separá-los ou se os pontos de convergência são em número consideravelmente superior ao que os distingue. Mais do que dúvida metódica, a pergunta que muitos portistas colocam tem toda a lógica: Vítor Pereira a decalcar o modelo de André Villas Boas ou disposto a radicalizar nesta ascensão a primeira figura da equipa portista?
A BOLA tenta dar uma ajuda e procura desvendar o que está a ser preparado no dragão. Após nove dias de treinos - tudo começou a 30 de Junho, no Olival, e a preparação para a nova época prossegue nos relvados do Hotel Klosterpforte -, há uma tendência que se acentua indisfarçavelmente, sobrando margem mínima para os defensores da teoria de que o corte com o passado só tem lógica se for feito com estrondo, vincadamente, abruptamente.
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