quarta-feira, 20 de abril de 2011

CR7 e Mourinho dão a Taça do Rei ao Real 18 anos depois


Portugueses brilharam no Mestalla
Por Redacção2

Dezoito anos depois, o Real Madrid voltou a conquistar a Taça do Rei. Depois de duas épocas sem ganhar nada, os «merengues» sentem de novo o sabor das vitórias. Obra de José Mourinho, primeiro que todos pela estratégia - os jogadores reconheceram-no no final -, depois de Cristiano Ronaldo, autor do grande golo que valeu o caneco, dos «gigantes» Ricardo Carvalho, Casillas e Pepe e toda a entreajuda «merengue» ao longo dos 120 minutos.

Foi preciso esperar 102 minutos. E, depois mais 18 de sofrimento. Mas a jogada que valeu por todas as outras foi genial. Marcelo e Di María combinaram pela esquerda e o antigo jogador do Benfica cruzou para o segundo poste. «Air» Ronaldo elevou-se e aguentou mais tempo no ar que Adriano e cabeçou em cheio, fulminando Pinto, que andou perto da trajectória com as mãos.

Mourinho voltou a apostar num meio-campo de trabalho, com Xabi Alonso, Pepe e Khedira. Özil, suplente no sábado, foi titular no lugar de Benzema; Cristiano Ronaldo fez de falso «9». Do lado catalão, Guardiola fez de Mascherano central ao lado de Piqué e manteve o resto.

Antes da festa, houve azar e sofrimento. A primeira parte é toda do Real. Controlo do meio-campo, corte de muitas das transições do rival e algumas oportunidades para marcar, a maior das quais um cabeceamento ao poste direito aos 45 minutos. Pepe surgiu na zona do «9», mais forte do que Daniel Alves, depois de um excelente cruzamento de Özil e acertou no ferro. Estava desenhada a forma de bater o Super-Barça.

No segundo tempo, só deu Barça e valeu Casillas. O internacional espanhol defendeu tudo. Remates de Iniesta, de Pedro, de Messi. Sempre San Iker a brilhar. Aos 70 minutos, o auxiliar viu (bem) um fora-de-jogo de Pedro antes de rematar para as redes depois do momento mais intenso de Messi. E, aos 90 apenas, os madridistas deram os primeiros sinais de vida. Di María flectiu para o meio e rematou com o pé direito. Aí brilhou Pinto.

No prolongamento, tudo voltou a ser mais equilibrado. E, Ronaldo, que até aí não tinha tido muito discernimento, fez o seu segundo golos aos «culé» apenas cinco dias depois do primeiro, de penalty, no Bernabéu. Sentia-se que o Real Madrid estava finalmente muito perto da conquista do troféu e o Barça também o sentiu. Até ao fim, os «Blancos» fecharam-se e, no contra-ataque, até podiam por Adebayor e Ronaldo ter morto o jogo. No entanto, nem a expulsão de Di María, com o segundo amarelo, depois de derrubar Messi iria a equilibrar o encontro.

Aí está: ao terceiro jogo a primeira vitória. E tudo «estranhamente» equilibrado. O Barça goleou na primeira volta por 5-0, empataram no sábado no Bernabéu e agora há um triunfo «merengue». Faltam dois embates, a contar para as meias-finais da Liga dos Campeões. E agora, Mou?

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