sexta-feira, 25 de março de 2011

Este blog está de férias por um curto período (uma semana).
Poderá continuar a consultar os resultados e crónica entre outras informações nos seguintes blogues:
http://portugaljogaabola.blogspot.com/
http://futebolclubedeportugal.blogspot.com/
http://fcporto-misticaazulebranca.blogspot.com/
http://movimientoporquenotecallas.blogspot.com/
http://novatosdeclasse.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de março de 2011

Elizabeth Taylor atrasada para o próprio funeral






Elizabeth Taylor chegou atrasada ao seu próprio funeral. Não é uma piada. Mas é bom humor e foi de propósito e por vontade dela.

A actriz morreu na quarta-feira e o seu enterro foi na quinta. Aos 79 anos, Elizabeth Taylor faleceu na sequência de uma insuficiência cardíaca congestiva.

Esta quinta-feira, Elizabeth Taylor foi a enterrar no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, na Califórnia; um cemitério que é a última morada de muitas estrelas como Bette Davis, Buster Keaton ou o seu grande amigo Michael Jackson

A agência «Wenn» conta como Elizabeth Taylor mostrou até ao último momento o seu conhecido sentido de humor pela explicação da sua agente, Sally Morris: «Ela até quis chegar atrasada ao seu próprio funeral.» O «Aceshowbiz» explica que esta indicação foi deixada por Elizabeth Taylor em testamento: chegar atrasada ao seu próprio funeral 15 minutos.


A morte da mais conhecida «Cleópatra» de sempre foi assinalada em vários locais, mas o serviço fúnebre judaico foi reservado apenas a familiares e a alguns amigos.

O funeral de Elizabeth Taylor durou cerca de uma hora. O actor Collin Farrell recitou poesia e Rhys Tivey, neto da actriz, prestou tributo tocando «Amazing Grace» num trompete.

A minha opinião:
Ela foi e sempre será a minha actriz favorita e a protagonista de um dos meus dois filmes favoritos. Ainda a semana passada o vi. Bela como sempre, a "Cleópatra" estará para sempre nos nossos corações. Marta Marinho

SIM é possivel GANHAR a Liga Europa! Nós ACREDITAMOS e tu?

É verdade que não tinha preferência para este sorteio, mas o F.C. Porto é uma equipa muito forte, julgando a partir da eliminatória com o CSKA Moscovo. Ao falar no sorteio confessou: "Não tivemos a melhor sorte com esta equipa portuguesa. É um claro candidato a ganhar a Liga Europa. Mas vamos tentar fazer de tudo para conseguir um resultado positivo." Karpin acrescentou ainda com humor: "O nosso objetivo é sermos corridos já nos quartos de final". Valeri Karpin, treinador do Spartak de Moscovo, reconheceu que o FC Porto é o favorito para o confronto dos quartos de final e da Liga Europa de futebol. Nas bancadas já se canta que o Porto vai ganhar a taça. Da última vez que o cantaram, curiosamente, ganharam-na.

Ovchinikov: «Se o Spartak se fechar, o Porto vai esmagá-lo»

Antigo guarda-redes dos dragões fala sobre duelo na Liga Europa
Por Redacção com VHA

Sergei Ovchinikov, antigo guarda-redes do F.C. Porto, Benfica e Alverca, falou sobre o embate dos dragões com o Spartak de Moscovo. A formação azul e branca afastou o CSKA mas terá de enfrentar outro adversário russo na competição, agora nos quartos-de-final.

«Posso recomendar ao Spartak que não renuncie à sua filosofia futebolística. Joga sempre um futebol ofensivo. O CSKA realizou com o F.C. Porto jogos iguais, pelo menos quanto às oportunidades de marcar. Se o Spartak se fechar na defesa, os portugueses irão esmagá-lo. Se assim for, o F.C. Porto vencerá certamente. Trata-se de uma equipa muito racional, é o estilo dela», disse o antigo guardião.


Em entrevista à rádio Maiak, reproduzida pela Agência Lusa, Sergei Ovchinikov foi mais longe, recordando que no F.C. Porto há a obsessão pelas vitórias: «Atrás está o empate e à frente está marcar um ou dois golos com qualquer adversário. Além disso, o FC Porto nunca perde em casa.»

«Se o Spartak mostrar um bom jogo atacante, se Alex e Wellinton estiverem no seu melhor, terá possibilidade de ultrapassar o FC Porto. Tanto mais que o segundo jogo se realizará em Moscovo», concluiu.

James e os objectivos: «Queremos ganhar tudo!»


Extremo do F.C. Porto fala sobre os objectivos e Villas-Boas
Por Redacção com VHA´

James Rodriguez está na Colômbia para representar a selecção sub-20 e tem despertado a curiosidade dos jornalistas locais. Depois de breves declarações à chegada, o extremo do F.C. Porto aceitou fazer um balanço sobre a temporada e estabelecer os objectivos dos dragões.

O jovem garante que o F.C. Porto não estabelece prioridades, entre vencer o campeonato ou a Liga Europa. Os dragões querem tudo. «O Porto é um grande e a meta é sempre lutar por tudo. Na Liga, estamos bem, sólidos na frente. Na Europa, chegamos aos quartos e o sonho é voltar a ganhar um título continental», começou por dizer.

«O nível excelente em que estamos permite-nos sonhar. Estamos sempre a pensar em ganhar tudo. O Porto gosta de ganhar troféus e, se vencermos tudo, será muito importante», acrescentou o jogador, segundo as declarações reproduzidas pelos jornais El País e El Espectador, da Colômbia.

James Rodriguez agradece o apoio dos compatriotas Guarín e Falcao na adaptação ao futebol europeu: «Sem o apoio de Freddy e Falcao não me teria adaptado tão rapidamente ao Porto e à vida na Europa, que é muito diferente. Estou a passar um bom momento. Conquistei a confiança do mister Villas-Boas com muito trabalho, dando sempre o meu melhor. Ele é jovem mas experiente, trabalhou com Mourinho, portanto aprende-se muito com ele.»

O extremo, contratado neste defeso pelo F.C. Porto, garantiu ainda que não tem propostas para sair do clube a breve prazo. «Estou feliz no Porto, não ouvi nada sobre propostas e neste momento o meu desejo é continuar a crescer num clube tão grande como aquele», explicou.

A Colômbia esperava James Rodriguez para o Campeonato Sul-Americano de sub-20, realizado no início do ano. O F.C. Porto não cedeu o jogador, face aos importantes compromissos do clube. «Queria ter estado no Sul-Americano e expliquei isso à equipa técnica, mas também devo muito ao clube, um clube que confiou em mim e permitiu realizar o sonho de jogar na Europa. Por isso, entendi a decisão, mas não foi fácil para ninguém», concluiu.

Veja Villas-Boas acelerar num carro do Rali de Portugal

André Villas-Boas viveu a experiência de andar num carro do Mundial de ralis.

O treinador do F.C. Porto teve oportunidade de participar num co-drive no Algarve, ao lado do piloto britânico Matthew Wilson, equipado para a ocasião.

A experiência, adivinha-se, foi intensa. Aqui ficam as imagens.





Dia da Árvore e do Ambiente


Dia da Árvore - 21 de Março
Dia Mundial da Floresta - 21 de Março
A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.
A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pala primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.

Primavera


A Primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres. A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 20 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.

Dia do Pai

O Dia do Pai constitui uma homenagem aos pais de todo o mundo. Em Portugal o Dia do Pai celebra-se a 19 de Março, o Dia dedicado a São José, pai de Jesus. A criação de um dia de homenagem aos pais terá acontecido nos Estados Unidos quando Sonora Luise pretendia um dia especial para homenagear o seu pai, William Smart, um veterano da Guerra Civil que ficou viúvo quando a sua esposa deu à luz ao seu sexto filho.
Saiba mais em: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=603

domingo, 20 de março de 2011

Luiz Nunes: «Jogámos com o quase-campeão»

Adeptos portistas, somos quase campeões, pelas palavras do nosso muito humilde treinador. Temos sangue azul, vamonos vingar da anterior derrota.
Luz, câmaras, acção
Porto bate Académica (3-1) e valida celebração do título na Luz! Clássico é a 3 de Abril... e vai ferver.

F.C. Porto-Académica, 3-1 (destaques)

Guarín e Maicon: duas personagens para a história da Liga
Por João Tiago Figueiredo

Guarín, na história do campeonato

Mais um. O colombiano continua a carregar a equipa às costas, com um momento de forma avassalador, que lhe permitiu facturar nos últimos quatro jogos. Deu a vitória em Moscovo, abriu caminho ao triunfo em Leiria, fez o segundo na recepção ao CSKA e, agora, deu o mote para a reviravolta que deixa o título a uma vitória de distância. Está na história deste campeonato e apetece perguntar: quando vais parar Guarín?

Maicon, o golo 100

Continua a levantar algumas dúvidas dos adeptos mais cépticos, mas vai deixar o seu nome ligado à história deste campeonato. Foi lá no alto que acalmou o Dragão, com o golo que completou a cambalhota no marcador. A defender teve uma noite em bom plano, apesar do esquema da Académica ser complicado para os centrais que ficam sem um defesa para marcar. Realce ainda para o último pormenor: o primeiro golo de Maicon na temporada, foi o golo 100 dos dragões em 2010/11.

Varela, o regressado

Já fez melhor, mas também já fez bem pior. Noite de redenção para Silvestre Varela que voltou aos golos com a camisola portista (já não marcava desde 6 de Fevereiro, na recepção ao Rio Ave). E mereceu, sublinhe-se. Bem mais esclarecido do que em recentes contendas, deu a tranquilidade à equipa num pontapé fulminante, depois de meia dúzia de raides que ficaram a reclamar melhor sorte.

Beto: a primeira vez

Surpresa de André Villas-Boas no onze, acabou por ser traído por um golo em que lhe faltaram centímetros para o negar. Jogou mais com os pés do que com as mãos e, por isso, não se podem tecer grandes considerações sobre a qualidade do serviço prestado. Fica, portanto, a nota. Já só falta Pavel Kieszek jogar na edição deste lado da Liga. Se, como se prevê, o F.C. Porto for campeão, o nome de Beto já lá está.

Addy, o bom filho...também trai

Levantam-se muitas vezes dúvidas sobre o rendimento dos jogadores emprestados quando defrontam as suas «verdadeiras» equipas. Addy não as teve quando fez uso do seu pé direito, o pior, para fazer um chapéu a Beto colocando a Académica na frente do jogo e deixando o Dragão em estado de choque.

Público do Dragão

A terceira maior assistência da época no Dragão, na Liga, (batida apenas pelas recepções a Benfica e Sp. Braga) empurrou, definitivamente, o F.C. Porto para a vitória. Ainda a Académica festejava o golo de Addy e já o público afecto aos dragões tentava animar a equipa. Na segunda parte receberam a recompensa, com o espevitar da equipa de André Villas-Boas. A casa portista nem tem razões de queixa, mas...fossem todos os jogos assim.

F.C. Porto-Académica, 3-1 (crónica)

Ulisses trouxe pimenta para a penúltima ceia do Dragão
Por Vítor Hugo Alvarenga2011-03-20 22:09h

Pimenta na penúltima ceia do Dragão. O F.C. Porto está a um passo do título nacional. Ensaio geral com 46 mil almas num recinto à pinha, assistindo a reviravolta motivada por uma Académica incómoda. Resposta goleadora do líder, chegando e ultrapassando a barreira de cem tentos numa temporada gloriosa (3-1).

David Addy assustou o patrão mas Guarín voltou a impor a sua lei. Maicon assinou o centésimo golo dos dragões, numa resposta apresentada em meia-hora de pressão intensa. Varela preparou os foguetes. «Campeões na Luz», gritou-se na recta final do jogo.

André Villas-Boas agradeceu o rigor disciplinar dos seus homens. Todos evitaram o sinal amarelo, pedindo licença para disputar o clássico. Beto, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi e Varela foram as novidades no onze. Ulisses Morais respondeu com o caos organizado. Addy subiu no terreno, Diogo Valente flectiu para o centro, Sougou foi segundo lateral quando o azul e branco predominava. O Dragão, bem perto da lotação máxima, viu-se num colete de forças irritante.

Três corredores à frente do autocarro

A Académica estacionou o autocarro mas deixou três corredores de fundo à solta. Ao segundo minuto de jogo, o aviso polémico. Pedrinho desceu pela direita e cruzou para a cabeça de Diogo Valente. Rolando parece desviar mesmo com a mão. Penalty por marcar.

O líder não percebeu a mensagem e deixou-se envolver na teia estudantil, adiando a produção de oportunidades de golo. A organização defensiva dos locais manteve a baliza de Peiser a uma distância considerável, enquanto o trio da frente concebia o resto.

À meia-hora de jogo, quando Hulk insistiu num lance individual sem sentido, Sougou sorriu. O velocista arrancou até à área do F.C. Porto e cruzou para o improviso de Addy. O lateral, cedido pelos dragões, rematou com o pé mais fraco, a bola levantou e chocou a plateia.

Addy despertou o Dragão

Vinte homens da Mancha Negra, em tronco nu numa noite amena, faziam a festa numa pequena curva do estádio. Os restantes nem pestanejavam, entoando um cântico de incentivo à reviravolta. Eis, então, o despertar do Dragão.

Hulk, Falcao, Varela e Rolando. Quatro protagonistas, o mesmo desfecho. Sucessão de oportunidades de golo em cima do intervalo, anunciando um F.C. Porto esmagador na segunda metade.

André Villas-Boas conservou as apostas e Guarín reproduziu o guião. Bola pelo centro, via aberta e pontapé inspirado, no quarto jogo consecutivo a marcar para o médio colombiano. O empate chegara cedo, ao minuto 55, deixando tempo e espaço para a volta completa.

A Académica, saliente-se, não queria entrar na festa para fazer número. Tanto que respondeu, incomodou e voltou a ameaçar. Ulisses trocara Hélder Cabral por Laionel, ao intervalo, mantendo a ambição. Contudo, desta vez, o F.C. Porto respondia ao sinal de alerta com velocidade e entusiasmo.

A festa do centenário

O 2-1 surgiu como uma inevitabilidade lógica. Canto de Hulk, cabeça de Maicon, tudo natural, concebível num quadro de recuperação sustentada, sem desesperos. Moutinho entrou com uma hora de jogo, os dragões chegaram à vantagem logo depois.

Maicon apontou o centésimo golo do F.C. Porto na temporada 2010/11. Um tento providencial, tão importante como a marca assinalada nesta prova. A reviravolta portista afastava o receio de novo desaire caseiro, o primeiro numa Liga onde o término sem derrotas continua a afigurar-se como objecto concreto e apetecível.

Hulk quis encerrar a questão com um golo de letra, uma obra de arte num quadro azul e branco. Os adeptos não gostaram. Faltava demasiado tempo para subvalorizar uma Académica com provas dadas na noite portuense. A Briosa esboçou reacção sem convencer, Varela fez o terceiro a quinze minutos do fim e reforçou a aposta de um F.C. Porto campeão. Seis créditos à disposição.

Olé!

Chegamos ao cem
Quisemos mais um
Toma lá do porto
o três a um!

Estádio da Luz, câmaras acção

F.C. Porto bate Académica (3-1) e abre caminho à celebração do título na casa do Benfica!

Falcao, tu vais marcar por mim, vais ser dragão até ao fim

Parece que a minha mensagem aterior se anula, Hulk foi substituido por Mariano González. O tento pode ser concretizado por Falcao, ou por outro jogador. Ainda temos el Tigre, o Samurai e claro o "Só" Guarín.
O FC Porto brilha neste campo, que é seu.

Hulk

Hulk, parece que o jogo não sorri ao incrivel. Egoísmo, falhas... Boa sorte, espero que fassas o 4-1.

É O VAI! A FESTA É NOSSA! 3-1

Quem diria, grande reviravolta no jogo! GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 3-1 por Varela. Cruzamento de Varela na direita, Hulk cabeceia à trave, Maicon não consegue a emenda e a bola sobra de novo para Varela, que fuzila Peiser.

O Jogo está VIVO (1 - 2)

Pode se defeituosa a sua actuação como defesa, mas os seus golos são rápidos e eficazes! Maicon, a brilhar. Canto de Hulk, na direita do ataque, e Maicon de cabeça a fazer o segundo do F.C. Porto. Respira de alívio o Dragão, mas o jogo não está ainda decidido.

FC Porto combate fogo com fogo (1 - 1) quando a noite não lhe sorri

GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 1-1 por Guarín. Estava a adivinhar-se! Belluschi vem numa correria louca desde o meio campo e entrega a Guarín que, à entrada da área puxa para o pé esquerdo e remata colocado, fora do alcance de Peiser. Quarto jogo seguido de Guarín a marcar, depois de Moscovo, Leiria.

sábado, 19 de março de 2011

SCP - as presidenciais

Caros leitores, desculpem o atraso, como sabem sou portista mas também sou anti – benfiquista. Os adeptos do SCP sabem acusar o J. Moutinho de traição, mas traição foi o que o seu presidente e o seu treinador fizeram. Falharam. A equipa manteve – se, sem Liedson, sem treinador, sem presidente, sem nada… É como tudo, não interessa ganhar ou perder, o que interessa é não fazer figuras tristes, os jogadores do SCP não fizeram. Podem acusar o Pinto da Costa de muito, mas ao contrário de muitos treinadores que passaram pelo SCP e pelo SLB, nunca, nunca mesmo abandonou a equipa. Foi como o ex – treinador do SCP disse: “ É como no boxe, estou todo negro mas com vontade de continuar a levar”, uma indirecta para Jorge Jesus, dês o que deres continuas a treze pontos do FC Porto.
Se não fosse o minuto do Lacazette o SLB não estava na Liga Europa e o SCP estava. (Terceiros)
O Jesus devia mudar de nome! Foi ele que roubou e assassinou e no final não foi crucificado. Rsrsrsrs
Gala do SLB: prémio Cosme Damião (o que marcou o golo na própria baliza). E o Roberto: “Afinal já defendes?” O levezinho agora marca sempre pudera os jogos aqueles são tão fraquinhos que adormecesse a velos. Ele é português e tem de voltar à selecção.
O Godinho Lopes anda a dizer que quer o J. Moutinho de volta ao SCP. Não queria mais nada. Não se esqueçam que o Maradona está disponível para treinar os leoninos. Já viram os golos do Belushi e do Falcao? É tudo jogadores mais baratos do que o J. Moutinho e pelo menos não rematam (apenas) para a “estatística”.
O Pinto da Costa é corrupto? Então e o Salazar, o SLB foi o clube do regimes, roubou, roubou e roubou. Incendiou bancadas na frente da polícia e ninguém quis saber, PORQUÊ, eram a polícia do regime.
O Góis Mota só pagava quando o jogador fazia um bom jogo, passasse 1, 2 ou 3 meses, e não havia cá transferências bancárias, era tudo na mão, dinheiro vivo. Quando o jogador se portava mal ia até ao seu carro (o carro do jogador) e fazia chichi lá para dentro com o jogador ao lado. É disso que o SCP está a precisar: Góis Mota Júnior.
Os dados estão lançados. Em qual apostas:
- Godinho Lopes
- Pedro Baltazar
- Bruno de Carvalho
- Dias Ferreira
- Abrantes Mendes

Beijos Martokas

sexta-feira, 18 de março de 2011

Galeria de Fotos (Porto na Praça Vermelha)






Karpin e o F.C. Porto: «Não tivemos a melhor sorte»


Técnico do Spartak Moscovo não gostou do sorteio
Por Redacção com JTF

Valeri Karpin, actual treinador do Spartak Moscovo, não ficou muito satisfeito com o sorteio da Liga Europa que lhe colocou o F.C. Porto no caminho, lembrando que terá pela frente uma das equipas mais fortes da competição.

«É verdade que não tinha preferência para este sorteio, mas o F.C. Porto é uma equipa muito forte, julgando a partir da eliminatória com o CSKA Moscovo. Não tivemos a melhor sorte com esta equipa portuguesa. É um claro candidato a ganhar a Liga Europa. Mas vamos tentar fazer de tudo para conseguir um resultado positivo», resumiu.

O Spartak Moscovo chega aos quartos-de-final da competição depois de afastar o Ajax, numa eliminatória em que venceu os dois jogos.

Liga Europa: Benfica, Sp. Braga e FC Porto nos quartos!


Próximo sorteio realiza-se já nesta sexta-feira
Por Redacção com RG

Siga a Liga Europa AO VIVO

Benfica, Sp. Braga e FC Porto apuraram-se para os quartos-de-final da Liga Europa.

Os encarnados foram os primeiros a entrar em campo, no Parque dos Príncipes, onde empataram 1-1, depois de terem virado o resultado no Estádio da Luz para 2-1. Jorge Jesus poupou os habituais titulares no último jogo com o Portimonense de forma a poder apresentar a equipa na máxima força em Paris.

O Sp. Braga teve o desafio mais complicado, não só por ter pela frente o Liverpool como também por jogar no mítico Estádio de Anfield. Sem golos em Inglaterra, valeu o tento de Alan em Braga para garantir a inédita qualificação dos minhotos para a fase seguinte.

Já o FC Porto voltou a bater o CSKA, desta feita por 2-1, no Dragão, depois da vitória por 1-0 em Moscovo. Guarín voltou a marcar, assinou o 2-0, já após Hulk ter inaugurado o marcador no minuto inicial.

Além das três equipas portuguesas apuraram-se Spartak Moscovo, Dínamo Kiev, Twente, Villarreal e PSV Eindhoven.

Tudo sobre a Liga Europa

Jogos da segunda mão (entre parênteses os resultados da primeira mão e a negrito as equipas qualificadas):

SPARTAK MOSCOVO-Ajax, 3-0 (1-0)
(Kombarov, 21; Welliton, 30; Alex, 54)

Paris Saint-Germain-BENFICA, 1-1 (1-2 )
(Bodmer, 35) (Gaitán, 27)

Manchester City-DÍNAMO KIEV, 1-0 (0-2)
(Kolarov, 37)

Zenit-TWENTE, 2-0 (0-3)
(Shirokov, 16; Kerzhakov, 38)

VILLARREAL-Bayer Leverkusen, 2-1 (3-2)
(Cazorla, 33; Rossi, 61) (Derdiyok, 82)

Liverpool-SP. BRAGA, 0-0 (0-1)

FC PORTO-CSKA Moscovo, 2-1 (1-0)
(Hulk, 1; Guarín, 24) (Tosic, 29)

Glasgow Rangers-PSV Eindhoven, 0-1 (0-0)
(Lens, 14)

Sorteio dos quartos e meias-finais na sexta-feira (12h00)

Liga Europa: fantástico!


Quem elimina o Liverpool pode sonhar
Por Luís Sobral

Confesso: nunca acreditei que o Sp. Braga passasse em Liverpool. Pelo menos se encontrasse a equipa que há uns dias venceu o Manchester United. Mas, felizmente para os bracarenses, não foi esse o Liverpool que apareceu nos oitavos-de-final da Liga Europa.

Parte da razão para o eclipse do Liverpool é o Sp. Braga, evidentemente. Os bracarenses apresentaram-se em Inglaterra organizados, serenos e não permitiram, com escassas excepções, que a equipa de Raul Meireles circulasse a bola. Foi quase perfeito o conjunto de Domingos, sem dúvida merece viver este momento.

E quem elimina o Liverpool deve assumir-se candidato a algo mais, claro.

Se esta foi sem dúvida a noite do Sp. Braga, no seu ponto mais alto na Europa, é justo salientar também o bom jogo do Benfica em Paris e a eficiência do F.C. Porto, que marcou, sofreu e depois geriu.

Esta sexta-feira, Portugal será a equipa mais representada no sorteio da Liga Europa. Em oito, três portugueses. Fantástico!

Liga Europa: F.C. Porto-CSKA Moscovo, 2-1 (destaques)


O «Incrível» Hulk e o «Só Guarín»
Por João Tiago Figueiredo2011-03-17 21:57h

Hulk, entrada «incrível»

Para grandes males, grandes remédios. Em Leiria terminou a série de oito jogos sem marcar. No jogo seguinte a entrada foi arrasadora. Golo no primeiro minuto, beneficiando de um lance sempre difícil para os guarda-redes, mas no qual deve colher mérito. A preocupação russa com as movimentações do brasileiro foi tão evidente que o CSKA chegou a colocar quatro (!) homens em cima do «Incrível».

Guarín, um herói sem cognome

A meio da semana, Guarín lançou o repto no seu «twitter»: quer ter uma alcunha! Ora, o momento actual do colombiano justifica que se pense no caso com carinho. «Bombardeiro» já não pega, pois este Guarín é muito mais que um potente pontapé. Terceiro jogo consecutivo a marcar para um jogador a quem o rótulo de surpresa já começa a ser gasto. Se há coisa que o médio tem mostrado é consistência quando é chamado. Como nunca, sublinhe-se. Para já é «só Guarín». Não deve ser por muito tempo.

Fernando, dominador

Se Guarín procura alcunha, Fernando tem uma que lhe assenta como uma luva. É impressionante o número de recuperações de bola conseguidas pelo «polvo». Tentáculos afinados num jogo em que, no miolo, foi todo dele. O CSKA nunca conseguiu funcionar pelo meio, desviando o jogo pelos flancos. A explicação passa, em grande parte, pelo brasileiro.

Otamendi, líder nato

Não é «polvo», mas também se fartou de ganhar bolas. Numa defesa que, de quando em vez, pareceu algo desconcentrada, Otamendi foi a face mais acertada. Ganhou vários duelos, muitos deles de cabeça (ele que nem é alto) e deu a segurança que a equipa precisava. Mesmo depois do golo sofrido, não tremeu e continuou a comandar, naquele seu estilo inquieto e mandão, que tanto agrada a Villas-Boas.

Belluschi, um mago a equilibrar

O destaque tem de começar por Villas-Boas que o lançou para equilibrar o jogo do F.C. Porto. Mas após o arranque, o mérito é do argentino que pode não ter o poder físico de Guarín, mas não é por isso que luta menos. Defende hoje muito mais do que quando chegou ao Porto. Provavelmente mais do que em toda a carreira. Entrou muito bem no jogo, empurrou a equipa para a frente e apenas um ou outro desacerto no passe condicionam o refresco que foi para o futebol portista.

Tosic: perigo constante

Sem dúvida o jogador mais perigoso do CSKA! Na antevisão do encontro, Fucile garantiu que segurava Honda, Kawasaki e Mistsubishi, se fosse preciso. Mas, e Tosic? O nome não permite nenhum trocadilho forçado, mas o sérvio mostrou tem o motor mais potente do onze russo. Um esquerdino à direita, com pé afinado e muita vontade. Aos 23 anos, depois de ter falhado no Manchester United, continua a prometer muito. A vida costuma dar segundas oportunidades a quem as procura. Pelo que fez no Dragão, Tosic está a habilitar-se.

quinta-feira, 17 de março de 2011

F.C. Porto-CSKA Moscovo, 2-1 (crónica)


Em 45 segundos mudou-se tanto, que mudou tão pouco
Por Sérgio Pereira

Vamos fazer um exercício, leitor: conte cada segundo até 45. Dar-lhe-á, mais ou menos, para ler esta crónica até ao quarto parágrafo. Pois bem, foi o tempo que o F.C. Porto demorou a dobrar um velho estigma europeu: marcar em casa ao CSKA Moscovo. Pouco menos do que nada, portanto.

Uma ilusão de óptica permitiu a Hulk fazer o primeiro golo e lançar a equipa para os quartos-de-final. Fala-se em ilusão de óptica porque Akinfeev pensou que Guarín ia desviar, mas o colombiano não chegou à bola. Aos trambolhões, é verdade, mas certo é que o Porto entrou no jogo a ganhar.

Confira a ficha de jogo

O golo madrugador foi uma bênção. Por várias razões. Por exemplo porque tranquilizou o Dragão. Também porque diminuiu a fé do CSKA. Mas sobretudo porque permitiu ao F.C. Porto jogar com mais serenidade um futebol puxado à retaguarda, com dois pivots defensivos (Fernando e Guarín).

André Villas-Boas não teve vergonha em abdicar de uma posse de bola constante, perante um adversário que se apresentava mais ofensivo do que em Moscovo e com a convicção toda na procura do golo que empatasse a eliminatória. Por isso aquele golo madrugador, repete-se, foi uma bênção.

Mas não foi a única: aos 23 minutos, um erro de Afinkeev deixou a bola em James, que serviu Guarín para o segundo golo. O colombiano fez o terceiro golo em três jogos. Notável, sem dúvida. Um pouco fortuitamente, e sem um futebol que o justificasse, o F.C. Porto parecia encerrar a eliminatória.

Destaques: O «Incrível» Hulk e o «Só Guarín»

Puro engano, claro. Este CSKA é russo, e como todos os russos é frio: está habituado a lutar contra as adversidades e não desiste à primeira contrariedade. Para além disso é muito boa equipa e tem um extremo que é um perigo: Tosic. O sérvio, precisamente, ressuscitou a eliminatória aos 28 minutos.

O golo que marcou, um bom golo, aliás, na sequência de uma jogada de envolvimento, teve mais significado logo a seguir quando Doumbia falhou um cabeceamento solto na cara de Helton. Nessa altura percebeu-se como a vantagem era perigosa: qualquer erro injectaria o CSKA de moral e crença.

Villas-Boas mexe e mexe (muito bem)

O intervalo, por isso, não foi nervoso, mas foi apreensivo: o Dragão estava inquieto. Com o tempo, porém, o desassossego passou. Passou sobretudo por obra e graça de Villas-Boas. O treinador lançou Belluschi no lugar de James (logo bem cedo), e mudou a estratégia para quatro médios.

A partir daí o F.C. Porto roubou ao CSKA o que ele tinha tido de mais precioso na primeira parte: a bola. Sem ela, os russos perderam fé e saber, raramente chegaram à baliza de Helton e com isso foram motivando o Dragão. Cada minuto que passava era mais um fôlego de tranquilidade.

A última meia-hora final foi por isso percorrida ao ritmo da certeza cada vez maior de que a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa estava segura. Pelo meio Rolando ainda marcou, mas o golo não valeu por mão do central. Nada que alterasse o essencial que foi dito atrás.

O F.C. Porto venceu pela primeira vez em casa o CSKA, e mais do que isso marcou-lhe pela primeira vez golos. É certo que nem sempre foi brilhante, mas foi maduro. Foi competente. Nas bancadas já se canta que o Porto vai ganhar a taça. Da última vez que o cantaram, curiosamente, ganharam-na.

Classificação da Liga

terça-feira, 15 de março de 2011

Fotos da "invasão" à Praça Vermelha



Japão, o meu coração chora


No tempo de compensação, ainda houve tempo para Hulk marcar o seu vigésimo tento na prova e fazer com que o marcador expressasse um pouco melhor o domínio azul e branco. O tento teve dedicatória especial: «Japão, o meu coração chora», pôde ler-se na camisola do Incrível. Foi no Japão que Hulk brilhou pelas primeiras vezes, e foi de lá que veio lançado para o FC Porto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Em breve...

Em breve poderá conhecer Iturbe e Kelvin, saber mais sobre as presidenciais do Sporting e sobre o SCP vs SLB...

U. Leiria-F.C. Porto, 0-2 (destaques)


A serenata de Belluschi e a raiva de Guarin
Por Francisco Frederico com Adérito Esteves

Belluschi

Guarin foi novamente herói, com o golo que valeu mais uma vitória, mas o argentino foi a estrela maior de uma partida em que foi preciso ter paciência e ir tentando, tentando, como ele o fez. Foi o construtor do jogo ofensivo da equipa, soube ser abnegado quando era preciso recuar para frente da defesa e libertar Guarin, e ainda travou um intenso diálogo intenso com Gottardi.

Hulk

Dele se espera sempre algo de extraordinário. A genialidade esteve lá mas a eficácia só da linha de 11 metros. Ora por exagerar nas acções ou porque não houve quem aproveitasse as suas iniciativas, como aquele centro de letra, ainda na primeira parte, a verdade é que o brasileiro subiu de rendimento após o primeiro golo. Gottardi ficou de mãos a arder e, logo a seguir, uma aceleração quase rendeu o segundo. Conseguiu-o de grande penalidade. E lá deu um pontapé na crise de golos, que durava há oito jogos.

Guarín

Depois da excelente exibição rubricada a meio da semana, na gélida Moscovo, voltou a merecer a confiança de Villas Boas, e, mais uma vez, disparou uma fulgurante chama de dragão, que só parou depois de queimar as redes de Gottardi. Apesar de ter aparecido como o médio mais recuado, nunca se coibiu de aparecer a construir jogo, e a tentar usar o seu poderosíssimo, e cada vez mais certeiro, remate. Voltou a mostrar que merece jogar mais vezes.

Fucile

Com tanta gente a povoar o último terço leiriense, as subidas do lateral uruguaio foram muito úteis para criar desequilíbrios, sobretudo, na primeira parte. Nas tarefas defensivas não teve grandes dificuldades em anular Rúben Brígido e, mais tarde, Pateiro.

Gottardi

Quando tudo parece perdido para os leirienses, quando a arte e engenho dos adversários permite romper a defesa, há Gottardi. A tradição de bons guarda-redes brasileiros continua bem viva no Lis, de onde veio justamente Helton. O guardião da União só não defendeu o petardo de Guarin, uma daquelas bombas que dificilmente têm defesa, e o remate de Hulk, da linha de 11 metros.

Cacá

Foi uma pena que o seu treinador o tenha «atado» à linha defensiva da equipa. Sempre que pôde, tentou soltar-se das amarras, e nas subidas, fez notar-se pela qualidade técnica. Aos 60 minutos construiu a melhor jogada atacante da turma do Lis, que Brígido não conseguiu aproveitar. Defensivamente, sempre que não complicou, mostrou-se eficaz, mas não devia ser essa a sua tarefa.

U. Leiria-F.C. Porto, 0-2 (crónica)


Dragão também resolve à bomba
Por Francisco Frederico

O F.C. Porto somou esta segunda-feira a 11ª vitória consecutiva no Campeonato, em Leiria. Foi preciso recorrer à bomba para detonar a defesa hiper-porfiada da equipa da casa e só mesmo um novo momento de grande inspiração de Guarin, o artífice da vitória em Moscovo, tornou possível assinar a vitória e alargar para 13 os pontos de vantagem sobre o Benfica. Depois, já em descontos, Hulk deu um pouco mais de expressão ao triunfo, que até pecou por escasso.

Com o regresso à normalidade, as atenções viram-se agora para o decisivo jogo com CSKA, na quinta-feira, dia em que se joga outro objectivo da época. O título está à distância de mais duas vitórias, quando falta jogar, em casa, com a Académica e¿ na Luz.

Na outra face da medalha, os homens do Lis, que atravessam uma fase negra. Tentavam, nesta partida, evitar a pior sequência de jogos em casa desde que chegaram à Liga. Em 2007/08, quando desceram de divisão, estiveram quatro partidas seguidas sempre a perder no Magalhães Pessoa. Esta segunda-feira, acabaram por bater esse recorde negativo. Agora somam cinco derrotas consecutivas em casa.

U. Leiria e a soma de todos os medos

Pedro Caixinha voltou a inovar, utilizando, pela primeira vez esta época, um esquema com três centrais, numa clara intenção de apagar, com todos os meios, o fogo do dragão. A estes, juntou-lhe dois laterais recuados e ainda dois médios de características defensivas, como Marcos Paulo e Iturra. Estava montada a teia para envolver a equipa de André Villas Boas.

O F.C. Porto, com apenas duas alterações em relação ao jogo com o V. Guimarães (Guarin e Varela surgiram nos lugares de Fernando e James), assumiu o jogo desde o início, aceitando o convite para atacar. As tentativas foram-se sucedendo, umas mais perigosas do que outras, mas não era fácil derrubar aquela muralha erguida à frente de Gottardi que, para ajudar, também estava em noite inspirada.

Belluschi destacou-se neste período, não só por ter sido aquele que mais perto esteve do golo, mas também por duas quedas na área, a deixar muitas dúvidas. Cosme Machado mandou seguir, os portistas protestaram, mas nada se alterou. Risco zero da União e falta de argumentos dos azuis e brancos para encontrar o abre-latas necessário. Até que chegou o momento do «bombista» Guarin.

Guarin resolve, Hulk confirma

O remate do colombiano parecia levar fogo tal violência lhe aplicou e, desta vez, Gottardi não teve antídoto. O Porto animou-se, encostou o adversário lá atrás, e podia ter saído de Leiria com outro resultado, mas Pedro Caixinha não abdicou dos três centrais, além de a baliza estar bem guardada, como já se disse.

André Villas Boas aproveitou então para fazer alguma gestão da equipa, retirando Varela, Moutinho e Falcao, já que, tal como prometera, não o fizera no onze inicial. A União teve um assomo, por Pateiro, mas nada que pudesse colocar em causa o triunfo da equipa de Villas Boas.

Á terceira, Cosme Machado assinalou grande penalidade, já nos descontos, e Hulk, de forma merecida, voltou aos golos, oito jogos depois. Um final feliz para as hoste portistas.

Jesus: «Ganhei muita coisa, só não ganhei o jogo»

Parabéns! Finalmente disse alguma coisa correta.

Benfica-Portimonense, 1-1 (crónica)


Empate com sabor a brinde
Por Ricardo Gouveia

Se havia dúvidas quanto à luta pelo título, o onze que Jorge Jesus apresentou esta noite disse quase tudo e o empate diante do último classificado acabou definitivamente com as aspirações dos mais optimistas. O Benfica, com um onze de recurso, ofereceu um brinde ao Portimonense que, depois de quatro rondas a pontuar, alcançou a Naval no fundo da classificação. Depois quatro jogos a oferecer um golo de avanço e a virar o jogo na Luz, os encarnados encravaram e consentiram o primeiro empate em mais de um ano.

Confira a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores

O Benfica entrou em campo com praticamente todas as segundas opções, apresentando inclusive três estreias na presente edição da Liga - Moreira, Carole e Luís Filipe - deixando apenas Pablo Aimar como representante da equipa principal. Já se sabia que Jesus estava obrigado a mexer na estrutura principal, não só pelos castigos de Maxi Pereira, Luisão e Javi Garcia, mas também pela anunciada intenção do treinador de poupar jogadores para o segundo jogo com o PSG. Mas ninguém esperava que Jesus fosse tão longe, nem o Portimonense, que começou o jogo retraído, com duas linhas muito próximas, junto à área de Ventura.

Este novo Benfica até teve muito espaço para ensaiar os primeiros lances, com meio-campo cedido pelos algarvios. Carole foi o primeiro a mostrar-se, abrindo caminhos com rápidas combinações com César Peixoto, mas rapidamente se percebeu que este Benfica estava a anos-luz da equipa principal. Não só em termos de entrosamento, mas sobretudo em velocidade e na pressão sobre o adversário. O Portimonense, desconfiado, deixou-se ficar no seu meio-campo e raramente arriscava passar para o lado contrário.

O Benfica, sem conseguir profundidade, estava longe de estar a jogar bem, mas pior estava o Portimonense que não conseguia construir um lance que pusesse em causa o novo quarteto defensivo da Luz. Num minuto tudo mudou. Primeiro Lito fez a trave de Moreira abanar com um pontapé do meio da rua. No lance seguinte, aconteceu o impensável. Cruzamento de Candeias e Roderick corta a bola com a mão, no limite, mas dentro da área. Grande penalidade que Ricardo Pessoa transformou em golo. Uma vantagem caída do céu que este Benfica não conseguiu desmontar até ao intervalo, apesar de todas as fragilidades que os algarvios derramavam em campo.

A voar para o empate

Ficava a sensação que com um pouco de mais velocidade, o Portimonense caía com estrondo. E foi isso que Jesus também sentiu, fazendo de entrar, numa assentada, Salvio e Gaitán. Uma arrancada de Salvio, no primeiro lance da segunda parte, confirmou as suspeitas. O Benfica ganhava asas com os argentinos e conquistava metros no terreno, levando o jogo até à linha de fundo e multiplicando as oportunidades de golo, diante de um Portimonense encolhido que só conseguia aliviar o colete de forças com as escapadelas do desamparado Candeias.

Jesus procurou dar mais alento à equipa, trocando Aimar por Nuno Gomes, para delírio da Luz, mas Carlos Azenha também foi preparando a equipa para resistir. Os minutos passavam céleres, o Benfica carregava e arriscava tudo. Ao ponto de deixar Hélder Castro escapar para, com um chapéu, bater Moreira, mas por capricho, o poste deixou o Benfica em jogo. Logo a seguir, numa jogada de insistência, Nuno Gomes (quem mais?) conseguiu, finalmente, colocar a bola na baliza e evitar o prejuízo maior.

Ainda faltavam mais de dez minutos, o jogo estava aberto e emotivo. O Benfica acreditava, até porque nos últimos quatro jogos na Luz tinha começado a perder e tinha conseguido dar a volta. Desta vez não conseguiu e, ao fim de mais de um ano, consentiu o primeiro empate.

O Segredo da Chama do Dragão

Andre vilas-boas sabe gerir o jogo, ao contrario do slb, o segundo começa o jogo com uma intensidade tremenda, a puxar muito pelos jogadores, o porto não, aguenta muito mais fazendo um jogo de 1-0, 2-0. E por isso que nesta altura da época e sob tanta pressão, o porto tem apenas 1 jogador lesionado.

Liga Europa: Sp. Braga-Liverpool, 1-0 (crónica)

Alma de guerreiro seca nobre preguiçoso
Por João Tiago Figueiredo

Um gigante que não faz cócegas pode continuar a ser um gigante? Pode uma equipa reputadíssima assustar só pelo nome? O Liverpool que veio ao Minho fez lembrar um nobre falido no alto do seu palacete. Sabedor da sua importância, consciente de que tinha de se mexer para voltar à glória...mas à espera que algo caísse do céu. Do outro lado esteve uma equipa que fez jus ao seu cognome. O Sp. Braga foi guerreiro, mas também realista e venceu justamente por 1-0.

Tomando a apatia inglesa como estratégia, e não impotência, pode pensar-se que Kenny Dalglish, ao estudar o Sp. Braga, detectou-lhe a sua arma mais forte: o contra-ataque. Ao abdicar de construir jogo, o Liverpool limitava o conjunto português nesse capítulo e tentava mostrar-lhe o próprio veneno. Nem uma coisa, nem outra. Mesmo que os «arsenalistas» evidenciassem dificuldades em furar a muralha inglesa, notava-se que seria uma questão de tempo até surgir o perigo.

Curiosamente, antes do perigo, veio o golo, por assim dizer. Ainda nenhuma equipa tinha feito um remate sequer, quando Mossoró caiu tocado por Kyrgiakos. Penalty claro, infantil e castigo mordaz para o gigante inglês.

O golo pouco mudou na atitude do Liverpool, que jogava com Kuyt a fazer de ponta-de-lança e Raul Meireles logo atrás. E nem quando Sílvio atirou à trave, já com o intervalo à vista, a sirene de alarme tocou. O primeiro remate do Liverpool - e é preciso muita boa vontade para se poder dar esse nome - veio em cima do descanso, por Meireles de cabeça. Tão pouco. Quase nada, mesmo.

Carroll mascara inoperância

Pressentia-se nas bancadas que o Sp. Braga, forçando, poderia conseguir um resultado histórico ou, pelo menos, mais confortável para a viagem a Inglaterra. O Liverpool ameaçava perder por falta de comparência e a Domingos só se pedia risco calculado.

No jogo dos bancos, adiantou-se Dalglish. Lançou Andy Carroll, libertando Kuyt, e, com isso, fez crescer a equipa. Sem criar lances de verdadeiro aperto, os ingleses foram, pelo menos, mais presentes no ataque. Mais condignos com o nome que ostentam. Viram Artur voar para negar o golo a Kuyt, pouco depois de ter sido lesto a sair aos pés do holandês. Viram, também, Carroll desviar por cima um canto de Raul Meireles. Mas nada mais. Muito pouco, insiste-se.

A descrição (e discrição, já agora) do Liverpool, não pretende, sublinhe-se, tirar mérito ao que fez o Sp. Braga. Com o onze possível, face às muitas ausências, Domingos somou o segundo triunfo da época frente a colossos ingleses. Sem arriscar sofrer um golo que poderia ser fatal na eliminatória, não se privou do ataque. Faltou-lhe, apenas, criar conforto no marcador.

Mas será justo pedir mais? É verdade que o resultado está longe de dar um grande balão de oxigénio para uma equipa que até já foi goleada em terras britânicas esta temporada. Mas o sonho continua. Vivinho da Silva, para usar o bom português que se espera sirva de legenda a esta eliminatória.

Para já, fica mais uma gloriosa noite europeia para o livro de ouro deste Sp. Braga que já tem uma certeza para a segunda mão. Se cair, será de pé.

«F.C. Porto é uma equipa luso-brasileira»

Aldonin (CSKA) elogia qualidade dos «executantes» dos dragões
Por Redacção

O médio do CSKA Moscovo, Evgueni Aldonin, elogiou a qualidade técnica da equipa do F.C. Porto, falando da quantidade de jogadores brasileiros que a equipa integra e prometendo ver mais jogos dos dragões até ao duelo desta quinta-feira.

«Falando sinceramente, por enquanto, não vi muitos vídeos [de jogos do FC Porto], tudo está para vir. Ainda nos vão mostrar o material necessário. Mas claro que já vi o FC Porto a jogar. Trata-se de uma equipa muito boa, luso-brasileira. Eles têm um bom controlo de bola, são bons executantes. Mas, não obstante, penso que temos boas hipóteses de continuar a luta no torneio», referiu Aldonin, à agência «R-sport».

O internacional russo aponta como chave da eliminatória o jogo em Moscovo, esperando que a sua equipa não sofra golos. «É importante fechar a baliza a sete chaves. O F.C. Porto é um dos mais sérios adversários na Liga Europa. A julgar pela forma como joga, é um adversário muito sério», lembrou.

O encontro da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa realiza-se às 18 horas portuguesas da próxima quinta-feira.

CSKA Moscovo-F.C. Porto, 0-1 (crónica)


Do sofrimento ao controlo absoluto, para cumprir a tradição
Por Redacção

Um golaço de Guarín, aos 70 minutos, permitiu ao F.C. Porto cumprir a tradição de ser feliz em Moscovo. A terceira vitória sobre o CSKA em outras tantas visitas foi expressão de uma exibição em crescendo, que foi do sofrimento pronunciado, nos primeiros 25 minutos, ao controlo absoluto na última meia hora. A vantagem conquistada para o Dragão é importante e merecida, mas ainda não resolve a eliminatória, frente a uma equipa russa com individualidades de primeiro plano.

Foi o CSKA quem entrou melhor, obrigando Helton a mostrar serviço, ainda não estava decorrido o primeiro minuto: Doumbia ultrapassou a linha defensiva portista, entrou pela meia esquerda e, de ângulo apertado, obrigou o guarda-redes portista a defesa atenta. Foi um aviso para o que estava para vir, já que a estrutura defensiva do F.C. Porto lidou sempre mal com as transições rápidas do CSKA, sofrendo para colocar Vagner Love e Doumbia em fora-de-jogo.

Pela direita, o japonês Honda começou a inquietar Fucile por volta dos 15 minutos, criando uma grande ocasião para Vagner Love, que rematou ao canto direito de Helton para grande defesa do guarda-redes.

Por entre fases de sofrimento, a boa notícia para Villas-Boas é que a sua equipa chegava com relativa facilidade à área do CSKA, com Falcao a pôr à prova Akinfeev (5 m). Mas alguns problemas de adaptação à relva artificil, particularmente sensíveis em James e Hulk, limitavam os estragos dos contra-ataques do dragão: só aos 43 minutos Akinfeev voltou a ser posto à prova, num remate à meia-volta de Guarín, após o terceiro canto conquistado pelos portistas.

Pelo meio, tempo para mais uma defesa apertada de Helton (Vagner Love voltou a aparecer-lhe pela frente, aos 23 minutos) e para um golo bem invalidado ao CSKA: Vagner Love podia ou não estar adiantado à defesa, mas não havia dúvidas quanto à posição de Doumbia, que tocou a bola para a baliza.

Com o CSKA a dar-se melhor com as transições rápidas, o jogo entrou então numa fase mais pausada, com o F.C. Porto a ter mais posse de bola e a tentar privilegiar a segurança no passe, em detrimento da agressividade. Aos poucos, graças ao recuo de Fernando, a equipa conseguiu rectificar os problemas de cobertura, que deixavam muitas vezes Rolando e Otamendí em duelo directo com Doumbia e Vagner Love e o intervalo chegou numa fase de acalmia.

O clima prolongou-se na segunda parte, apesar de Vagner Love ter desperdiçado uma grande ocasião (56 m), chutando no ar após trabalho de Doumbia na direita. Mas esse foi o canto de cisne da equipa russa: a partir do momento em que Fernando encostou junto aos centrais, e os dínamos do CSKA (Honda e Mamaev) foram perdendo frescura, o F.C. Porto começou a mandar no jogo.

Mesmo com as acelerações de Hulk e James prejudicadas pela permanente inadaptação à relva artificial, o F.C. Porto foi crescendo com o passar dos minutos. Aos 67 minutos, Sapunaru, após um livre de Hulk, deu o primeiro aviso. Já com Varela em campo, Guarín beneficiou do trabalho do extremo, na esquerda, para abrir espaço ao seu remate poderoso, que não deu hipóteses a Akinfeev.

O golo premiava aquela que era já, nesta altura, a melhor equipa em campo. A impressão acentuou-se em 20 minutos finais de controlo absoluto, com sucessivas trocas de bola a acabar de cansar uma equipa russa que, nesta fase, pagou a factura do início da época, não voltando a incomodar Helton. Seria até legítimo acreditar que, com um pouco mais de risco, o F.C. Porto talvez tivesse conseguido o segundo golo. Mas o que foi conseguido já foi muito bom.

AZUL E BRANCO INVADIU PRAÇA VERMELHA


A comitiva do FC Porto, equipa técnica e jogadores incluídos, visitou esta manhã o Kremlin, num passeio de cerca de meia hora antes do almoço e que serviu para descontrair antes do treino desta tarde.

Eram cerca das 12h00 em Moscovo, quando Hulk, Falcao e companhia visitaram a Praça Vermelha e o Kremlin, a maior atracção turística de Moscovo, debaixo de uns primaveris 3 graus centígrados e com o sol a brilhar – para amanhã, à hora do jogo, prevêem-se temperaturas negativas.

O FC Porto treina esta quarta-feira no Estádio Luzhniki, às 19h00 locais (16h00 de Portugal continental), na tradicional sessão de adaptação à iluminação e ao relvado (artificial).

O jogo entre o CSKA e o FC Porto, a contar para a primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Europa League, realiza-se quinta-feira, às 18h00 de Portugal continental.

FCP vs CSKA Moscovo por mim


Andre vilas-boas sabe gerir o jogo, ao contrario do slb, o segundo começa o jogo com uma intensidade tremenda, a puxar muito pelos jogadores, o porto não, aguenta muito mais fazendo um jogo de 1-0, 2-0. E por isso que nesta altura da época e sob tanta pressão, o porto tem apenas 1 jogador lesionado. Os golos saíram sempre enrolados por causa do relvado (artificial) e parece que o Guarin (não foi por ter marcado) foi o que pareceu adaptar – se melhor. O Love e o asiático foram os únicos que criaram dificuldades na primeira parte. A defesa moscovita estava bastante organizada, quando perdiam a bola recuavam para a defesa. O porto começou assim a rematar de fora de área, para convidar a defesa a avançar, além de que não deixou o Love tocar na bola, pelo que essa foi a chave do jogo. Na segunda o jogo foi pintado a azul e branco.

André Vilas – Boas tem razão: ser invencível ainda não dá títulos


18 vitorias... 0 titulos... 11 pontos de atraso

Sp. Braga-Benfica, 2-1 (crónica)



Sinal vermelho ao campeão na corrida distante pelo título
Por Vítor Hugo Alvarenga

Campeão por terra em Braga. Sinal vermelho ao perseguidor na luta pelo título. O Benfica não desiste mas contabiliza onze pontos de desvantagem para o líder F.C. Porto. Menos cinco golos no confronto directo. Uma distância gigantesca, fasquia elevada por um Sporting minhoto com ânsia europeia.

Saviola inaugurou a contagem no Estádio AXA mas Mossoró roubou todos os holofotes com um pontapé mágico, para o 2-1 final. Pelo meio, a igualdade no pé esquerdo de Hugo Viana e uma expulsão para Javi Garcia, ainda antes do intervalo, a gerar polémica.

O Sp. Braga entrou em campo para partir pedra. A formação arsenalista contabilizava três jogos sem vencer na Liga, à margem do sucesso europeu, e tinha motivação acrescida para encarar este jogo como uma final: o Vitória perdera no Dragão e o quinto lugar ficara mais próximo.

Jorge Jesus apresentou duas novidades no onze, com notória influência no ritmo de jogo da equipa. Felipe Menezes é bem menos veloz que Salvio (lesão?) e Franco Jara não garante a qualidade de passe de Gaitán. O Benfica mudou de estilo, afunilou o seu futebol e Domingos Paciência procurou tirar proveito imediato.

Entrar por cima para cair

O treinador do Sp. Braga pediu ao recuperado Paulo César para jogar em linha com Lima, no ataque, obrigando Javi García a recuar para evitar uma situação de desvantagem numérica. A formação arsenalista, assim, entrou por cima. Contudo, a cada contra-ataque, o campeão ameaçava.

Ao minuto 17, surgiu o primeiro sintoma de uma doença que afecta este Sp. Braga europeu. Sucessão de problemas físicos, limitando o leque de escolhas. Custódio queixou-se após choque com o companheiro Ukra mas arriscou um carrinho e ficou ainda com mais dores. Entrou Vinícius, que saiu ao intervalo. Mais uma lesão, nenhum médio defensivo no banco.

Entretanto, jogou-se futebol. E discutiu-se, muito. Roberto negou o golo a Lima e Cardozo conquistou um livre à entrada da área. Protestos de Kaká, bomba de Carlos Martins, defesa incompleta de Artur Moraes, golo! Com 25 minutos, Saviola despejava um balde de água fria em cima dos adeptos locais.

Vermelho intenso em cima do intervalo

Com vantagem no marcador, o Benfica foi recuando. Até que, perto do intervalo, surgiu o momento do jogo. Javi Garcia acertou no peito de Alan com o braço, o brasileiro rebolou e Carlos Xistra nem hesitou: vermelho directo! Benefício de dúvida para o árbitro.

Num instante, tudo muda. Javi Garcia chegava ao balneário quando ouviu os festejos locais. Frango do tamanho do Mundo, um Roberto capaz do melhor e do pior. Hugo Viana desenhou um arco largo que apanhou o guarda-redes do Benfica a meio do caminho. 1-1, Braga com uma unidade a mais e uma parte para pressionar.

Mossoró num pontapé de raiva

O jogo perdeu qualidade na segunda metade, redundando numa dança sem nexo, de passes errados e escassas oportunidades. O cansaço, pesadelo que atormenta os dois técnicos, tolhia movimentos. Jorge Jesus tentou passar uma mensagem de ambição à sua equipa, lançando Gaitán e Kardec, mas o Sp. Braga estava por cima.

Márcio Mossoró entrara ao intervalo para um sector intermediário sem pendor ofensivo e resolveu o jogo do ano à bomba. Decorria o minuto 78, quando um pontapé mágico do brasileiro deixou Roberto sem hipóteses de defesa.

Logo ele, que tanto sofrera contra os encarnados. Primeiro, um castigo de três jogos. Depois, uma lesão grave. Percebem-se os festejos exuberantes. Valeu por todos os desgostos.

Sonhar? Sim! A realidade é que pode ser outra.


Como sabem o FC Porto sagrou – se campeão o ano passado no estádio do Dragão, no jogo contra o slb. Este ano o porto vai fazer na luz o que o benfica nao fez no dragao: ser campeao!

Falcao: «Sempre que entrou, James fez a diferença»


FC Porto-V. Guimarães, 2-0 (reportagem)
Por Redacção com LPF

Falcao, avançado do FC Porto, em declarações à «TVI» após o jogo com o V. Guimarães, da 22ª jornada da Liga, que os dragões venceram por 2-0, com golos de Falcao e Cristian Rodriguez:

«Tivemos um adversário difícil e fomos para o intervalo com 0-0. Mas estamos com muita tranquilidade e definimos com eficácia, na segunda parte, e demos uma vitória aos adeptos. A assistência de James? Nos momentos em que foi utilizado, o James marcou a diferença, fez sempre grande trabalho e correspondeu. Tanto ele como os outros colegas. Estamos todos focados no mesmo objectivo.»

Villas-Boas: «Faltam três vitórias para o título»

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-0 (reportagem)
Por Sérgio Pereira
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André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações após a vitória sobre o V. Guimarães (2-0), aproveitando para recordar que se vencer os próximos três jogos é matematicamente campeão:

«Faltam-se três vitórias para sermos campeões, vamos acreditar que contra a U. Leiria, a Académica e o Benfica vamos ganhar e podemos celebrar depois o título. Assumimos um compromisso muito forte, que passava por vencer os cinco jogos entre as deslocações a Olhão e à Luz, inclusivamente.

«Espectaculares são as vitórias no último minuto»

Assumir estes compromissos é algo que nos alimenta. Queremos muito conquistar algo, estabelecendo objectivos que divulgámos e outros não, este foi divulgado, e acredito que a dificuldade vai ser crescente até ao jogo da Luz. Vencemos dois jogos, faltam três e vamos fazer tudo para alcançar este objectivo.»

El pistolero e o compatriota

Desta vez os papéis de James e Falcao invertem - se
Por Redacção
Líder não quebra: Falcao resolve e Rodríguez confirma.O F.C. Porto venceu o V. Guimarães neste sábado (2-0), no Dragão, em jogo relativo à 22ª jornada. Um triunfo que permite aumentar para onze pontos a vantagem provisória sobre o segundo classificado, o Benfica, que só joga neste domingo em Braga.

Sem Hulk, a equipa de André Villas-Boas sentiu dificuldades perante um V. Guimarães personalizado, ficando a zero na primeira parte. Mas um bom passe do colombiano James Rodríguez permitiu ao seu compatriota Falcao abrir o marcador com um remate cruzado de pé direito, aos 67 minutos. No período de descontos, Cristián Rodríguez apontou o segundo frente aos vitorianos, que acabaram reduzidos a dez por expulsão de Ndiaye (86 m) e se mantêm no 5º lugar, em igualdade com o Paços de Ferreira e com mais três pontos do que o Nacional.

DA COLÔMBIA com muita classe. Falcao e James, claro.


Ruído rapidamente abafado

Guarín entrou em campo quando os ponteiros do relógio começavam a ameaçar. Varela, um dos mais inconformados nesse período, abandonou o terreno de jogo pouco depois, por troca com Cristian Rodriguez (65m). Os adeptos estranharam. E James, fica em campo? Fica.

Em três minutos, os treinadores de bancada perceberam que nem tudo vem nos livros, ou nos jornais. Villas-Boas acreditou em James e o miúdo estendeu a passadeira para o golo de Radamel Falcao. Bola em profundidade, remate cruzado, 1-0! Quando James cedeu o seu lugar a Ruben Micael, recebeu uma ovação e não palmas tímidas.

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-0 (crónica)


O líder tarda mas não falha com um banco a render juros
Por Vítor Hugo Alvarenga

O líder tarda mas não falha. Décima vitória consecutiva na Liga, afastando qualquer tentativa de pressão oriunda do sul. O F.C. Porto superou um minhoto europeu e fica a torcer pelo outro. Falcao e Cristian Rodriguez abateram o Vitória (2-0).

A espera foi longa. A estratégia de Manuel Machado amarrou um Dragão órfão de Hulk mas ruiu como um baralho de cartas, quando a segunda ofensiva azul e branca chegou à baliza de Nilson.

Foi, antes de mais, uma vitória de André Villas-Boas. Mexeu bem e provou ter um banco com soluções à altura, quando a ausência de Walter continua a incomodar. Guarín, Rodriguez e Ruben Micael, mais o resistente James, confirmaram o triunfo azul e branca.

Desespero antes de o ser

O F.C. Porto passara a primeira meia-hora a disputar território com o Vitória e meros quinze minutos a dominar por inteiro, ansiando por um golo em cima do intervalo. Não apareceu. Veio a segunda parte e novo ataque em força, que o jeito escasseava na fria noite de sábado.

O Vitória, constantemente reinventado por Manuel Machado, surgiu no Dragão com trincos (Cléber) disfarçados de centrais, laterais convertidos em médios ofensivos (Jorge Ribeiro) e falsos avançados a aparecer de todo o lado, sem ordem previsível para os adversários.

Belluschi a menos

Quando os adeptos vitorianos ocuparam o seu sector no recinto portista, a equipa visitante estava por cima. E assim esteve, a espaços, obrigando o F.C. Porto a pensar duas vezes antes de subir o bloco rumo à baliza de Nilson. Qualquer deslize redundaria num contra-ataque letal, percebeu-se.

Falcao teve duas oportunidades na primeira parte, Alvaro Pereira uma. Ambos tomaram decisões erradas, Nilson fez o resto para conservar o nulo. No reatamento, como referido, o F.C. Porto correu contra o tempo e a perspectiva de aflição.

André Villas-Boas não perdeu a aposta em Maicon, sentando Otamendi no banco, mas James Rodriguez tardou em apagar a memória de Hulk. Se Belluschi estivesse nos seus dias, esta realidade seria coberta pelo manto do espectáculo. Não estava, longe disso. Foi o primeiro a sair, quando o técnico decidiu mexer.

Ruído rapidamente abafado

Guarín entrou em campo quando os ponteiros do relógio começavam a ameaçar. Varela, um dos mais inconformados nesse período, abandonou o terreno de jogo pouco depois, por troca com Cristian Rodriguez (65m). Os adeptos estranharam. E James, fica em campo? Fica.

Em três minutos, os treinadores de bancada perceberam que nem tudo vem nos livros, ou nos jornais. Villas-Boas acreditou em James e o miúdo estendeu a passadeira para o golo de Radamel Falcao. Bola em profundidade, remate cruzado, 1-0!

Em Olhão, o F.C. Porto marcou na mesma altura, mais segundo menos segundo, já com o banco a render juros.

Lençol remendado

Manuel Machado mexera em dose dupla, ainda antes do tento inaugural, mas o Vitória pouco fizera nos segundos quarenta e cinco minutos. Aceitou a pressão do F.C. Porto e acreditou em demasia na falta de inspiração. Momentânea, lá está. Cléber, central adaptado, não teve pernas nem soube cobrir espaço no remate de Falcao.

O jogo terminou aí. A estratégia vitoriana passava por um lençol esticado, depois encolhido e, quando quis alargar de novo, já estava furado. Os dragões perceberam e atacaram com método, sem loucuras.

Quando James cedeu o seu lugar a Ruben Micael, recebeu uma ovação e não palmas tímidas. Mérito de Villas-Boas, antes de mais. Varela estava em crescendo e seria uma substituição facilmente condenável. Assim, mão à palmatória. A chave do encontro ficou nas mãos do colombiano e do incontornável Falcao.

Ruben Micael comprovou a noite inspirada do técnico azul e branco. Perdeu tempo num lance, ganhou noutro ao isolar Cristian Rodriguez para o 2-0. Festa completa no Dragão.

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-0 (destaques)

Falcao, fundamental como sempre

Falcao, há coisas que não mudam, não é?
O F.C. Porto não estava a ter um jogo fácil. Mandava no futebol, é certo, jogava mais perto da baliza adversária do que o contrário, mas encontrava uma dificuldade notória em criar situações de golo. Pela primeira vez esta temporada, aliás, chegou ao intervalo de um jogo do campeonato no Dragão sem marcar, e sem vencer. O que parecia indicar algo de novo. Parecia, de facto. Mas há coisas que não mudam nunca: Falcao. Contra todas as novas tendências, o colombiano surgiu a fazer o golo que valeu o triunfo. Ao minuto 68, como fizera em Olhão. Um minuto feliz, decididamente. Já na primeira parte, de resto, Falcao tinha ficado duas vezes perto do golo (não podem dizer que não tinha avisado, portanto), mas as finalizações tinham sido paradas por Nilson.

James, de colombiano para colombiano
Começou bem, caiu de produção, mas voltou a tempo de ser decisivo. Absolutamente decisivo, aliás: excelente assistência para o golo de Falcao. Uma assistência de grande jogador. Ele que depois rematou a rasar o poste. Tem talento e isso vale tudo, mesmo quando parece numa noite infeliz.

Rodriguez, que regresso!
É certo que jogou na melhor fase do F.C. Porto, após o golo de Falcao que tranquilizou o futebol da equipa e proporcionou algumas das melhores jogadas. Mas é certo também que Rodriguez contribuiu muito para isso, ele que entrou cheio de vontade. Como prémio fez o golo da tranquilidade.

Álvaro Pereira, pela esquerda, correr, correr
Quase marcava, ainda na primeira parte, o que não é uma novidade mas quase: marcou ao Juv. de Évora, apenas. O remate saiu torto, porém. Além disso, deu profundidade à esquerda, fartou-se de correr, de ganhar a linha de fundo e de cruzar. Nem tudo lhe saiu bem, mas agitou o jogo.

João Moutinho, melhor do que recentemente
Fez um remate aos 82 minutos, na marcação de um livre, que proporcionou a Nilson grande defesa. Não chegou para fazer o primeiro golo na liga, mas coroou uma exibição melhor do que as últimas, consistente, adulta e mais solta. Sobretudo na segunda parte, após a entrada de Guarín.

Nilson, adiou o golo até ao inadiável
O guarda-redes aguentou o nulo até ao limite do possível com em duas ou três defesas qualidade, mais uma mão-cheia de outras sem a mesma espectacularidade. Parou, por exemplo, um remate e um cabeceamento de Falcao na primeira parte, e impediu o golo de Moutinho numa defesa após um livre.

Bruno Teles, velocidade à esquerda
O lateral foi, à semelhança do que aconteceu no F.C. Porto com Álvaro Pereira, um dos alimentadores do ataque da equipa. Em velocidade, colado à linha, estendeu o futebol e apoiou o ataque. Na defesa tapou o flanco e ganhou vários despiques individuais, nas saídas para o ataque correu que se fartou.

Eternos Idolos

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Mundo é Pequeno de Mais para Tanto Talento




Não há espaço para tanto talento, foi por isso que até à data ainda só os encontramos duas vezes juntos em campo.